Cynthia de Freitas Melo - Doutora em Psicologia, Professora doPrograma de Pós-Graduação em Psicologia da Unifor/ Antônio Darlan Nogueira da Silva - Psicólogo (UECE)/ Bárbara Jéssyca Magalhães - Graduanda em Psicologia (UNIFOR).

A adolescência é sempre um tema instigante e complexo a ser discutido, e por isso tem sido desenvolvido diversos estudos a respeito desse fenômeno biopsicossocial. Simultaneamente, os comportamentos agressivos também são alvos de especulações e permeiam o imaginário popular sob a ideia errônea de que são traços inerentes ao jovem, que, todavia, podem ou não ser característicos nessa fase. A agressividade na adolescência é considerada como um comportamento de risco, relacionados a conflitos de natureza interpessoal que acabam fortalecendo os impulsos agressivos, que quando não controlados devido a um baixo autocontrole, podem resultar em uma manifestação de comportamento violento, o que representa um risco psicossocial. Na busca de mitigar esse problema, a sociedade oferece meios para que o adolescente possa lidar com sua agressividade, sendo o esporte, em especial as artes marciais, uma excelente alternativa para o desenvolvimento de controle pessoal do jovem. Diante dessa realidade, este manuscrito objetivou investigar as possibilidades pedagógicas da prática de artes marciais por adolescentes por meio de uma revisão da literatura.