Graduado em Biologia (1998). Especialista em: 1. Ensino de Genética e, 2. Biologia Geral - UNICERP/MG. Mestrado Acadêmico em Ciências Genômicas e Biotecnologia (Genética Molecular Humana)UCB/DF. Linha de pesquisa Variabilidade Genética e Fenótipos Complexos na População Brasileira. Professor Ensino Básico e Superior concursado MG. Bolsa PIBID/CAPES.

O câncer de vesícula biliar (CaVB) é uma neoplasia muito agressiva, com diagnóstico incidental, prognóstico desfavorável e consequência letal. O conhecimento da evolução natural do CaVB ainda é muito imaturo, parcialmente em função de sua raridade, ausência de sintomatologia, escassez e contradições na literatura médica o que compromete o êxito no prognóstico e tratamento. Colecistectomia é a opção oferecida aos clientes como preventivas ou curativas, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e sobrevida do paciente, não o prognóstico. Diversos fatores e marcadores de riscos, assim como várias classificações morfofisiológicos e histológicos associados ao CaVB têm baixo potencial para auxiliar no prognóstico e terapêutica do CaVB. Acredita-se que a presença de marcadoras de oncogenicidade deverão se impor prioritariamente como estratégias para melhor gerir cânceres agressivos. O KRAS2B é um dos oncogenes do sistema de controle do ciclo celular capaz de imprimir malignidade nas células. Pela importância do KRAS na homeostasia celular e sua incidência em diversos cânceres malignos acredita-se que a descrição de seu status mutado pode otimizar o diagnóstico e o prognóstico do CaVB.